sexta-feira, 26 de junho de 2009

Morreu Michael Jackson

Michael Jackson, o “Rei da Pop”, morreu aos 50 anos, vítima de uma paragem cardíaca. Ao início da tarde de ontem (horário da Califórnia) os serviços de emergência médica foram chamados à sua residência para socorrer o cantor, aparentemente em paragem respiratória — poucas horas mais tarde, já a partir do hospital universitário UCLA, para onde foi transportado, surgia a confirmação da morte.

Aparentemente, o músico terá sofrido um colapso em casa. Foi socorrido por uma equipa de paramédicos, que o encontraram sem pulso e não lograram reanimá-lo. Segundo as autoridades, chegou ao hospital em estado de coma profundo e foi pronunciado morto. Desconhece-se qual seria o seu estado de saúde antes do episódio fatal. Uma autópsia foi já marcada e deverá ocorrer ainda na sexta-feira.
A música de Michael Jackson marcou de forma indelével os anos 80 e influenciou toda uma geração de músicos. O seu álbum “Thriller”, lançado em 1982, é um ícone da música pop e continua a ser o disco mais vendido da história da música. E os vídeos que acompanharam os seus sucessos transformaram a indústria, abrindo a porta ao sucesso dos canais televisivos musicais como a MTV.

A carreira de Michael começou precocemente, acompanhando os seus irmãos no bem sucedido grupo “Jackson 5” logo aos cinco anos de idade. A sua canção “I want you back” está entre as melhores melodias da pop. Aos treze anos, e enquanto ainda actuava com os irmãos, iniciou a carreira a solo.
Depois de se rebelar contra a Motown, aos 17 anos, Michael enveredou para um som disco. Era a transição para a idade adulta e para a independência — com Quincy Jones como produtor, “Don’t Stop ‘Til You Get Enough” projectou Jackson para o topo das tabelas.

Com “Thriller” — o disco mais vendido da tabela americana durante 37 semanas consecutivas — e “Bad” tornou-se o músico mais famoso do mundo.
Michael Jackson foi por duas vezes reconhecido no “Rock’n Roll Hall of Fame” e venceu 13 Grammys. O seu trabalho humanitário — foi o responsável pelo “single” de ajuda a África “We Are the World” — foi reconhecido pelo Presidente Ronald Reagan.
Tão espectacular como o seu fulgurante sucesso foi o seu colapso: há doze anos que Jackson se mantinha afastado dos palcos.

A sua vida quotidiana, misteriosa e excêntrica, foi motivo de especulação durante décadas — alegadamente, Jackson dormia numa câmara de oxigénio, tratava o chimpanzee Bubbles como seu filho e queria transformar o seu rosto numa cópia do de Diana Ross, que idolatrava. O músico morava em reclusão num rancho chamado “Neverland”, uma propriedade de dez quilómetros quadrados que mais parecia um parque de diversões — e que esteve recentemente em hasta pública.
A sexualidade de Jackson também sempre foi motivo de especulação. O músico casou por duas vezes: a primeira das quais com Lisa Marie Presley, a filha de Elvis, o “Rei do Rock n’ Roll”, e depois com a sua enfermeira Deborah Rowe, mãe dos seus dois filhos mais velhos. A identidade da mãe do seu terceiro filho não é conhecida.

Os filhos, sempre escondidos das objectivas dos paparazzi por densos véus de cores escuras têm 12, 11 e seis anos e nomes bizarros: Prince Michael Joseph Jackson Jr, Paris Michael Katherine Jackson e Prince Blanket Michael Jackson II.
Michael Jackson admitiu publicamente ter-se submetido a várias cirurgias plásticas e ter lutado contra dependências de comprimidos e estupefacientes. Um controverso documentário realizado pela britânica Granada Television, em 2003, deixava implícitos vários casos de abuso sexual de meninos que Jackson acolhia no seu rancho e dormiam na sua cama.

Um desses casos chegou a tribunal: em 2005, Michael Jackson foi acusado de abusar de um menino de 13 anos e julgado pelo crime de pedofilia num mediático processo, no qual terminou absolvido. Depois disso, o cantor retirou-se dos Estados Unidos e foi viver para o Bahrain. Passou tempo na Irlanda e França e no passado mês de Maio, regressou a Los Angeles.
Jackson procurava agora reavivar a sua carreira com uma série de 50 concertos na O2 Arena de Londres, cujos bilhetes esgotaram poucas horas depois de serem postos à venda. De acordo com a imprensa norte-americana, esses ecpectáculos seriam uma espécie de pontapé de saída para uma tournée mundial de três anos e um novo álbum de originais. Além disso, Jackson tinha planos para transformar o seu mítico “Thriller” numa espécie de musical para casino, a apresentar em La Vegas e Macau.

A notícia da sua morte foi recebida com choque e consternação nos Estados Unidos — e em particular pela comunidade afro-americana que via Jackson como um emblema da cultura negra nos Estados Unidos. Minutos depois da confirmação da notícia, o reverendo Al Sharpton classificava Michael Jackson como um ícone mundial, e elogiava o seu génio musical e talento artístico, a sua generosidade e humanitarismo. “O mundo nunca deixará de escutar Michael Jackson”, declarou.
O lendário produtor Quincy Jones divulgou um comunicado lamentando a perda de Michael Jackson. “Michael tinha tudo: talento, graça, profissionalismo e dedicação. Hoje perdi o meu irmãozinho; parte da minha alma morreu com ele”.

Os fãs do artista começaram imediatamente a reunir-se nas imediações do centro médico da UCLA (onde estavam reunidos os seus irmãos) e da casa em Holmby Hills que o músico alugara recentemente, obrigando a polícia a intervir para garantir a circulação automóvel. Em Nova Iorque, Times Square tornou-se o centro das homenagens.
Muitas rádios americanas começaram a passar exclusivamente a música de Michael Jackson. A MTV recuperou os seus “telediscos” numa emissão especial. No YouTube, os vídeos de Jackson passaram a ser os mais procurados.

Fonte: Público

Boavista assume que não pode jogar nas competições profissionais

O Boavista está definitivamente afastado dos campeonatos profissionais na próxima temporada depois de confirmada, pelo próprio clube, a extinção do Procedimento Extrajudicial de Conciliação (PEC) pedido pela SAD em Julho de 2008.

Num curto comunicado publicado no seu site oficial, o Boavista assume que na sequência da decisão do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI) fica desde logo impedido de participar nos campeonatos profissionais de futebol.

O Boavista acabou a última temporada abaixo da linha-de-água, condenado a jogar na segunda divisão, mas a possibilidade de seguir na Liga de Honra seguia em aberto depois das despromoções do Vizela e do Gondomar que, entretanto, recorreram para o Conselho de Justiça da federação.

Leia o comunicado na íntegra:

"Através de fax, o IAPMEI deu-nos conta de ter iniciado a extinção de um Procedimento Extrajudicial de Conciliação (PEC) requerido por esta Sociedade, em 31 de Julho de 2008.

Cerca de um ano e vários episódios depois, o IAPMEI esclarece ter tomado esta decisão porque a Fazenda Nacional (Finanças) decidiu não participar no PEC.

Lamentavelmente, este é um passo definitivo, que nos impede de participar nos campeonatos profissionais, isto é, nas competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Perante esta incapacidade de diálogo da Fazenda Nacional, o C. A. da SAD teve uma primeira vontade de entregar as chaves da Sociedade ao Sr. Governador Civil do Porto, para que as fizesse chegar ao Sr. Ministro das Finanças e ao Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

Todavia, porque reclamamos para nós um maior sentido das responsabilidades e porque temos a ver com uma instituição com 105 anos de existência, um maior número de trabalhadores e ainda um maior número de atletas (muitos dos quais, jovens), decidimos continuar a lutar pelo futuro da Sociedade, sendo que, sem ela, o Clube ficaria amputado de uma das suas mais relevantes fontes de receita.

O Conselho de Administração da SAD quer ainda dar a conhecer que, em 2008, pagou significativa verba (cerca de 400 mil euros) ao Fisco e à Segurança Social, em detrimento dos salários devidos a funcionários, administradores, treinadores e jogadores.

Face a esta situação, e com todas as consequências pessoais e colectivas, o C.A. decidiu suspender qualquer pagamento a instituições, o que manterá até que, em reunião com os senhores accionistas, primeiro, e com os senhores associados do Clube, depois, não forem encontradas outras eventuais soluções.

Cumpre ainda a este C.A. esclarecer que, mantendo os pés assentes no chão, continua a trabalhar para que a SAD prossiga com vida e, no mínimo, possa participar no C.N. II Divisão (ex-II Divisão B)"

Fonte: Maisfutebol

terça-feira, 23 de junho de 2009

BIC PHONE - o telemovel descartavel

O grande impulso da Bic ocorreu aquando da invenção da famosa caneta descartável, acontecendo o mesmo com os isqueiros. Desta vez, a marca lança-se no campo das comunicações lançando um telemóvel descartável, segundo informação do El País.

Com o apoio da operadora francesa «Orange», a Bic lançou em Espanha o «BIC PHONE», um telemóvel descartável com as funcionalidades básicas, como fazer chamadas, enviar mensagens curtas (SMS), rádio FM, alarme e calculadora.

O telemóvel pode ser adquirido em vários pontos como tabacarias, papelarias, postos de combustível e grandes superfícies comerciais, a partir da primeira semana de Julho, pela quantia de 29 euros, já com 12 euros de chamadas incluídos.

O «BIC PHONE» foi lançado em França, onde se venderam 110 mil unidades no valor de 49 euros, entre Agosto de 2008, altura do seu lançamento, e princípios de Maio deste ano.

Trata-se de um conceito de «pronto a usar» nascido de um acordo com a Orange. A operadora da France Telecom responsabiliza-se pela comercialização do telemóvel e recebe a totalidade das receitas geradas com as vendas. A marca Bic é utilizada mediante uma licença cedida à operadora, desconhecendo-se o valor do negócio.

O desenho do telefone recorda o universo colorido da Bic, que é «casual, moderno e divertido», segundo um dos criadores. A marca Alcatel Mobile encarrega-se da produção do telemóvel.

O «BIC PHONE» dispõe de uma bateria recarregável que permite 240 horas de autonomia e quatro horas de conversação.

Fonte: IOL Diario

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Festival Silêncio

Chamar Festival Silêncio! a um festival que celebra a palavra poderá parecer provocatório. Poderá? Pois claro, senão vejamos: entre 18 e 27 de Junho, por clubes e auditórios lisboetas celebrar-se-á a palavra ela mesmo, proferida e soletrada sem outro enquadramento. Celebrar-se-á toda a sua capacidade expressiva quando se une a algo mais. Entre 18 de 27 de Junho, Lisboa acolherá o Festival Silêncio, projecto desenvolvido pelo Goethe-Institut, pelo Instituto Franco-Português, pela editora 101 Livros e pelo Musicbox. Debates, conferências, concertos, DJ sets e VJ sets, leituras encenadas, sessões de spoken-word e uma "poetry slam" (já explicamos).

Discutir-se-á e serão lançados audiolivros (dia 19, no Goethe-Institut, Kilian Kissling, da editora Argon-Verlag, falará do panorama alemão e o actor Filipe Vargas fará uma leitura encenada d'"O Banqueiro Anarquista"). No Musicbox, ainda dia 19, Adolfo Luxúria Canibal apresentará o espectáculo "Estilhaços" e Sam The Kid, Viriato Ventura (seu pai, poeta que ouvimos no álbum "(Pratica) mente"), o anglo-polaco radicado em França John Banzai e o actor Marc-Uwe Kling participarão numa sessão de "poetry slam", "batalhas de poesia". À semelhança do "freestyle" do hip hop, em que vários declamadores têm três minutos para interpretar em palco uma criação poética, habitualmente da sua autoria, que será posteriormente avaliada por um júri seleccionado a partir do público - o músico e escritor Saul Williams é, nos Estados Unidos, um dos maiores defensores de um movimento que, à medida que se internacionalizou, se foi desmultiplicando em diversos formatos (em Nova Iorque, há beatbox em palco e na Suécia é habitual os declamadores serem acompanhados por músicos).

Na programação do Festival Silêncio, realce natural para "Tout Ira Bien", dia 25, no Instituto Franco-Português: Alex Beaupain, autor de três bandas sonoras para Christophe Honoré, vai ao encontro das palavras de Kétnhévane Davrichewy ("Tout Ira Bien" é o seu primeiro romance) e do violoncelo de Valentine Duteuil.

Ao longo dos dez dias, destaque também para a sessão dedicada a Jacques Prévert: "A Voz dos Poetas... Na Escuridão", dia 25 no Instituto Franco-Português, ou para as noites "Absolut Poetry -Spoken World" que, além de "Estilhaços", incluem concertos de Wordsong (dia 20), Os Malditos (Mário Cesariny por Rodrigo Leão, Gabriel Gomes, Rogério Samora e Viviena Tupikova, dia 25), um concurso de Poetry Slam com JP Simões por anfitrião (dia 26) e, no dia seguinte, um espectáculo protagonizado pelos MCs Sagas, Ruas, NBC e Bob Da Rage Sense, com DJ Ride a tomar conta dos pratos. Mais informações em http://www.festivalsilencio.com/

Fonte: Publico(Ipsilon)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Morreu Actor David Carradine

David Carradine, famoso pelo seu papel na série de televisão dos anos 70 Kung Fu e pela sua participação em Kill Bill de Quentin Tarantino, foi encontrado morto num quarto de hotel em Banguecoque, na Tailândia, onde se encontrava a trabalhar num novo filme.

O actor tinha 72 anos e embora ainda não tenham sido divulgadas oficialmente as causas da morte, a polícia tailandesa disse à BBC que o corpo foi encontrado por uma empregada do hotel com uma corda em volta do pescoço.

A carreira de Carradine iniciou-se no princípio dos anos 60 mas só na década seguinte com o seu papel em Kung Fu alcançaria o sucesso. Apesar de ter continuado sempre a trabalhar, só quando Quentin Tarantino se lembrou dele para o vilão dos filmes Kill Bill 1 (de 2003) e 2 (2004) voltou a dar que falar.

Carradine fazia parte de uma família de actores: o pai John Carradine, o irmão Bruce Carradine, os meios irmãos Keith e Robert e as sobrinhas Ever Carradine e Martha Plimpton.

Fonte: Blitz