Um míssil lançado de um barco da Marinha dos Estados Unidos atingiu um satélite espião desactivado a 247 km de altitude, para tentar destruir o seu tanque de combustível tóxico, anunciou o Pentágono, que anteriormente adiara a operação por algumas horas devido ao mau tempo na zona onde a embarcação se encontrava.
Na altura do anúncio ainda não se sabia se o tanque de combustível tinha sido, ou não, destruído pela operação, que decorreu no oceano Pacífico, disse o Pentágono numa nota de imprensa. Mas uma fonte sénior citada pela Reuters disse que as indicações iniciais sugerem que o objectivo terá sido alcançado.
Washington diz que quis prevenir eventuais danos em pessoas em resultado de serem atingidas por combustível do satélite, uma substância altamente tóxica, o hidrazino. Os reservatórios estavam com cerca de 450 quilogramas desta substância e o satélite estava na iminência de reentrar na atmosfera.
A Rússia e a China manifestaram preocupação pela operação, com Moscovo a sugerir que se pode ter tratado de um teste encoberto de uma nova arma espacial.
O míssil utilizado, um SM-3, foi disparado do “USS Lake Erie”, no Pacífico, às 3h26 de Lisboa.
Fonte: Público
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