Cinco anos depois do início da guerra, não se sabe ao certo quantas pessoas morreram. Do lado norte-americano, há quase 4 mil mortos militares. Mas civis iraquianos são às dezenas ou mesmo centenas de milhares. Cento e cinquenta mil, segundo a organização mundial de saúde. Perto de 600 mil, segundo outras fontes.
O país entrou em colapso. Nem a saúde nem a educação funcionam. Oito milhões de iraquianos, quase a população de Portugal, precisam de ajuda humanitária. Mais de um terço tem menos que um euro por dia para viver.
Ao mesmo tempo, os abusos, as práticas ilegais, a tortura e demais violações dos direitos humanos são frequentes. As prisões de Abu Graib e Guantanamo tornaram-se na imagem de tudo isso.
É o panorama da guerra no Iraque, 5 anos depois. Uma guerra que poderá ser a mais cara das travadas pelos Estados Unidos, a seguir à II Guerra Mundial. Um livro agora publicado diz que ela poderá custar 3 mil milhões de dólares, 15 vezes o produto interno de Portugal. Isto é, só para pagar esta guerra, Portugal teria que trabalhar 15 anos, e não sobraria um cêntimo para mais nada.
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