Os bonecos azuis de chapéu branco estão velhotes. Já não fazem parte da nossa vida, mas querem regressar. Os estrunfes comemoram 50 anos de existência esta quinta-feira (23 de Outubro), num momento em que se prepararam para surgir em versão de cinema. Criados pelo desenhador belga Pierre «Peyo» Culliford, cedo entraram para o imaginário de milhões de pessoas, primeiro em aventuras retratadas no papel e depois nos ecrãs de televisão. Nem mesmo com a morte de «Peyo», em 92, deixaram de ter o seu espaço.
Nesta nova estratégia de desenvolvimento, assegurada por uma vasta equipa, está previso o lançamento de mais um álbum de banda desenhada (Os Estrunfes e o Livro que Diz Tudo), novos episódios de desenhos animados, um filme de animação em três dimensões, e a aposta em livros de actividades, jogos e estatuetas comemorativas para coleccionadores.
Criados em 1958 por Pierre Culliford (nascido em Bruxelas em 1928), os estrunfes conheceram o seu pico de glória na década de 1980, quando os estúdios Hanna-Barbera deram animação aos gnomos azuis, em desenhos animados transmitidos pela cadeia televisiva norte-americana NBC e que rapidamente deram a volta ao Mundo.
Com mais de 100 indivíduos, a maioria deles do sexo masculino, todos têm o nome Estrunfe e um apelido descritivo, como Estrunfe Preguiçoso, Estrunfe Inteligente e Pai Estrunfe. Em Portugal, têm um blog de tributo.
Os direitos dos personagens foram garantidos em 2002, e o produtor do projecto, Jordan Kerner, tem desenvolvido os traços dos gnomos na Paramount Pictures, que agora têm a opção de co-financiar o projecto e distribuí-lo internacionalmente.
Fonte: IOL Diário
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